Para a Leitura, humanizar é experimentar segundo o próprio tamanho. É viver os afetos, as emoções, os sentires, as disposições, as maneiras, as manias, os hábitos inerentes à humanidade, de acordo com o jeito próprio, segundo a intensidade do momento, de forma coerente com o que se vive ou a situação que se está experimentando. 

Muitos de nós pratica resistência a esse direito, resistência a essa liberdade. Muitos de nós vive décadas valorizando mais as listas do “não pode”, “não deve”, “não é adequado”, “não é social”, do que “eu posso porque estou vivendo”. A maior parte de nós se boicota em relação à possibilidade de representar-se segundo a realidade vivida. 

A Leitura Corporal entende que dentro do processo de desenvolvimento da humanização é importante considerar as relações entre o sentir, aceitar o que se sente e se conduzir. 

E você, tem se dado espaço para se sentir? Já se perguntou se as suas ações estão sendo conduzidas pelo que se sente? Você tem exigido demais de si mesma para cumprir o que considera que a sociedade espera de você? Tem conseguido assumir os próprios feitos ou se percebe transferindo responsabilidades para o externo, buscando justificativas para as atitudes de autoboicote? Você tem se permitido fazer do seu próprio jeito? 

Este workshop é um convite para conectarmos com nós mesmos, com nossos sentires. Para um aceitar-se sem julgamentos e poder conduzir-se para alcançar o direito de fazer do jeito próprio. 

É um convite para que esta conexão consigo possa abrir espaços para circular a disposição para o autoconhecimento, a autociência e a autoreescrita. Para que possamos ainda, abrir espaçõs para a atualização e a liberdade para experimentar-se em outras versões.